Delírio....
Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci….
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci….
Olavo Bilac
Comentários
beijosssssss
Olavo Bilac...grande. Amei, sensual na medida certa!
Beijos
Amei o poema!
bjos fofos
bjo bjo flor *;
http://shitbyme.blogspot.com/
Beijos
Bjs.
Olavo Bilac... encontrei uma dele falando sobre o beijo, postamos em setembro, acho, nos "Sonhos Secretos":
"Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção..."
Um Mestre que alguns desconhecem...
Beijos, Marcia