Pensar...
Pensar cansa. Dói. Por vezes, corrói.
Uma gélida e cálida sensação de impotência.
Mudar dói. E não é cansativo. Paradoxal. Pensamentos e mudanças.
Mudanças geram pensamentos e pensamentos geram mudanças.
Não. Me furto o direito de não pensar. Não quero dor. E por consequência não quero mudança.
Não. Eu não quero de novo o abandono do ser, do estar, do sentir.
Não. Eu continuo insistindo que é preciso lutar.
Pensar cansa. Dói. Por vezes, destrói.
Uma sensação de mal estar. Impotência gerada.
Mudar dói.
Mudanças sim, mudanças não.
Sim. Eu sempre vou tentar a cada dia escrever um novo parágrafo.
Sim. Eu quero de novo sentir a primeira sensação, ouvir a primeira gargalhada, beijar o primeiro beijo, abraçar o primeiro abraço, dar as mãos pela primeira vez.
Pensar cansa...Dói...Corrói...Destrói...
Por Letícia Alves
Comentários
Como diz Drummond “mudar faz muita poeira e normalmente preferimos a arrumação”.
Mas viver é “sair da lata”, dar a cara pra bater, em cima do óbvio e da intuição é difícil errarmos.
Boa sorte, sister, nas suas mudanças!